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"Parar com a construção de gerações renováveis não é a solução, e sim trazer mais tecnologia", afirma Sérgio Jacobsen, em encontro da ABSAE

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    ABSAE
  • 17 de mar.
  • 2 min de leitura
Foto: Sérgio Jacobsen, Conselheiro ABSAE e CEO da Micropower
Foto: Sérgio Jacobsen, Conselheiro ABSAE e CEO da Micropower

Sérgio Jacobsen, CEO da Micropower Energia e membro do Conselho da ABSAE, ressaltou, durante encontro promovido pela Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (ABSAE), realizado em fevereiro, em Brasília, a importância de integrar novas tecnologias, como baterias, ao Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP), previsto para junho deste ano, pelo Ministério de Minas e Energia (MME), em vez de limitar o crescimento das renováveis.


"Parar com a construção de gerações renováveis não é a solução e sim trazer mais tecnologia, que é o que o resto do planeta está usando. A necessidade de entender como o LRCAP coexistirá com tecnologias mais antigas, que possuem contratos de longo prazo, e como o Brasil pode acompanhar o avanço de outros países e da América Latina nesse setor", afirma Jacobsen.

O executivo destacou a necessidade de equilibrar as renováveis com soluções modernas, como baterias, que compensam a intermitência da geração solar e eólica. Ele também alertou para a importância de um marco regulatório que incentive investimentos e permita ao Brasil acompanhar o avanço de outros cases globais e da América Latina. "O Brasil não pode ficar para trás", afirmou.


Jacobsen expressou ainda preocupação com o tamanho do leilão de baterias, defendendo 2 Gigawatt (GW) de capacidade para demonstrar o potencial da tecnologia. "A preocupação é que o leilão seja pequeno e não atinja a massa crítica necessária, os benefícios ambientais e a geração de empregos de alto valor agregado, além da exportação de serviços de engenharia que ele pode comportar", enfatiza o CEO.


Ao abordar a pressão do setor termoelétrico, Jacobsen explicou que as térmicas são ideais para escassez hídrica prolongada, enquanto as baterias atendem à intermitência solar.

"Hoje a função que o setor elétrico precisa é exatamente essa da rampa de saída da solar e o Brasil deve investir nessa tecnologia para construir uma indústria forte e alinhada às demandas globais”, conclui.


Sobre o encontro


O evento reuniu mais de 30 executivos e investidores do setor e parlamentares para discutir a inclusão de baterias no LRCAP e os desafios para a construção de um marco regulatório robusto para o setor. A iniciativa tem como objetivo destravar investimentos estimados em R$ 40 bilhões e impulsionar o desenvolvimento de uma indústria nacional de armazenamento de energia.

 
 
 

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